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4 de abr. de 2014

Alfajor

Nascido em Andaluzia, o Alfajor tem origem árabe. Seu verdadeiro nome é “alhasú” que significa recheado.

Doce composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas devem ser levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce de leite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.

O Alfajor aprendeu a falar castelhano por volta de 711, quando a Espanha foi dominada pelos visigodos, cujo último rei,
 Rodrigo, foi derrotado pelos árabes. Posteriormente, a influência árabe durante séculos marcou o desenvolvimento da cultura espanhola, que, entre outras coisas, aprovou o doce típico (ainda hoje existe em Medina Sidonia, na província da Andaluzia, um grupo de produtores que preserva Alfajores com a receita secreta original antiga, transmitida de pai para filho por meio de primogenitura. Nos séculos posteriores, e da conquista espanhola de novos portos, a divulgação de receitas antigas tomou próprio curso onde cada família guardava a receita como ouro e segredo.

A pobreza e o desemprego no campo foram os responsáveis pela imigração espanhola na américa do sul. Começaram a chegar na década de 1880. Imigraram em grande número para o Brasil e outros países da américa do sul até 1950, período em que entraram cerca de 900.000 espanhóis na América do Sul e eram principalmente oriundos da Galícia e Andaluzia.

Era desconhecida em nosso continente o significado da palavra alfajor até bem entrado o século XIX. O Alfajor é uma tradição espanhola de Córdoba onde nos conventos e casas religiosas do século XVIII eram preparados por mãos hábeis, entre outras iguarias, um ofício feito de dois bolos quadrados,
 unidos por caramelo, coberto por um glacê de açúcar comprimido chamado tablet
a.




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